sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fênix

As cinzas do meu sonho começam a renascer
as dores do meu corpo reforçam o eu/você
as lágrimas dos meus olhos transmitem o meu presente e lançam o futuro para o meu passado
A estrada é espessa! Seca!
A esperança desnuda, miúda.
O calor esfriou o rio do meu coração, fazendo evaporar o sangue que me faz vivo
Acordo e permaneço dormindo.
Mutilo meu sonho para crescer mais tarde.
Somente vivo, pois respiro o mesmo ar que o amor nascente lá fora respira.
Não me defino nem definho
suporto nos ombros o mundo em meus sonhos e amo,
apenas amo...
amo sem esperar pelo amor
amo sem rejeitar a flor e atez
amo o  nu e a cor
vivo com a dor de esperar o que não sei se virá,
mas que um dia brotou... e voou para um céu de eternidade.

Betania Maria

Um comentário:

  1. Forte teu poema, amiga.

    Traduz em versos a pujança desse sentimento que te move, que te dá a vida e que te faz renascer a cada instante, Fênix, que és.

    Parabéns!

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