terça-feira, 19 de maio de 2009

Cicerone de São Cristóvão



Tenho repetido a saudação de cicerone
aos novos e velhos amigos... e desconhecidos.

São Cristóvão, São Cristóvão
Cidade minha, metáfora de todos.
Esfinge de quatro séculos
a lançar enigmas imemoriais
aos alunos, professores, turistas, pesquisadores...

São Cristóvão, São Cristóvão
Quem não a conhece repete o erro do convertido
que não vai a Meca depois de aceitar Alá.
Pra mim sempre Patrimônio da Humanidade
tempo, templos para debulhar dois terços pela vida.

São Cristóvão, São Cristóvão
Tenho encenado Gonçalves Dias
“Todos cantam a sua terra,
também vou cantar a minha”.

São Cristóvão, São Cristóvão
Lembro o conselho de Leon Tolstoi
“Se queres ser universal,
canta a tua aldeia”.

Tenho repetido a saudação de cicerone
aos novos e velhos amigos... e desconhecidos.


Por Thiago Fragata (
thiagofragata@gmail.com)


PS: Poesia recitada no documentário São Cristóvão: olhar sobre Educação Patrimonial, dirigido por Gabriela Caldas, da TV Aperipê/SE. o belíssimo desenho a nanquim é do Tom Maia.

Um comentário:

  1. Meu caro Fragata, ninguém melhor do que você para cantar a sua aldeia, e como a canta, e como encanta...

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